Precisei de números para mesurar o seu descaso.
Era preciso ve-lo representado em sinais,
Nào desejava toca - lo e me desintegrar em névoa de outono,
(Sempre se pode faze - lo barro ou tinta e tocar)
Mas para forjar na matemática do vazio, um lampejo de compreensão qualquer de minha febre matutina.
Escolhi os segundos de sua ausencia como metro de tristeza.
Somei -os à minha fraqueza e,
No frigir do peito,
os números beiraram a eternidade.
E pensar que todo,
Todo o assustador espaço infinito de Pascal,
todo seu abismo,
Se preencheria com uma única palavra.
Uma
quinta-feira, 14 de junho de 2012
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